Não somos perfeitos, nunca. Apenas
conseguimos por instantes tocar a perfeição. E uma das formas de a tocar é
sermos sempre verdadeiros, sempre sem exceção, sobretudo para nós
próprios. Ser profundamente boa é ser dominada pela integridade. É pensar
sempre nos outros. É saber ajudar sem interferir. É acreditar que um grande
amor pode apagar todas as fronteiras, derrubar todos os muros e construir uma
nova ordem natural das coisas. O amor não é o que idealizamos, mas antes o
que construímos. E a magia de um amor construído reside nos mais pequenos gestos...
está em tudo o que fazemos e dizemos. Para que isso aconteça é preciso que os
dois queiram, que os dois acreditem, que os dois consigam olhar para o amor da
mesma maneira e para o futuro com os mesmos olhos… quando alguém
fizer cair todos os muros, o meu universo voltará a abrir-se. Quero uma
pessoa que me valorize, que me deixe voar e que esteja ao meu lado nas minhas
quedas. Quero uma pessoa que me deixe seguir o meu caminho, mas que ande
ao meu lado. Já não tenho ilusões de que 1 + 1 = 1. Nem pensar: 1+ 1 = 2. Ou
seja, quer-se uma relação em que se tenha espaço e em que se dá espaço ao
outro. Cada um a evoluir singularmente e a evoluir em conjunto.
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